A história do filme foca no desenvolvimento da Maquina de Turing (como engenheiros e cientistas gostam de chamar) para resolver o Enigma, uma maquina que descriptografa mensagens enviadas de nazistas para nazistas, afim de trocar estrategias. O problema se encontra na chave de criptografia que é trocada a cada noite.
A direção é competente no que diz respeito a fotografia e a passagem de tempo durante o filme, mas peca em alguns momentos no desenvolvimento dos coadjuvantes, que muitas vezes não tem a atenção necessária para um aprofundamento fundamental na trama.
A atuação de Benedict Cumberbatch, que dá a vida a Turing, como sempre é primorosa e ele faz o possível para tornar a trama o mais verossímil possível, e sim, ele a torna.
Keira Knightley (que assume o papel de Joan Clarke, confidente de Turing) também cumpre bem seu papel e deixa as atuações rasas e repetitivas de filmes anteriores para trás, assumindo um papel de destaque entre coadjuvantes sem muita profundidade. Para aqueles que não perdem um bom filme biográfico, O Jogo da Imitação é um prato cheio, que tem seus defeitos, claro! mas como toda adaptação, ainda mais quando se trata de adaptar a vida e os feitos de um gênio multifacetado como Alan Turing o precursor da computação.
NOTA: 4/5
Direção: Morten Tyldum
Ano: 2014
Alan Turing: Benedict Cumberbatch